Motivos para não lavar lente de contato com soro fisiológico


Motivos para não lavar lente de contato com soro fisiológico

Os motivos para não lavar lente de contato com soro fisiológico são inúmeros e estão entre as principais recomendações de oftalmologistas e órgãos reguladores, como a ANVISA e a Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria. Apesar de ser um hábito comum, o uso do soro para limpar lentes pode provocar infecções graves, reduzir a durabilidade do produto e comprometer seriamente a saúde ocular.


Por que não usar soro fisiológico nas lentes de contato?

Entre os principais motivos para não lavar lente de contato com soro fisiológico está o fato de que essa solução não tem ação desinfetante. O soro é apenas cloreto de sódio a 0,9%, útil em aplicações médicas, mas incapaz de eliminar bactérias, fungos e protozoários que se acumulam nas lentes.
A superfície ocular, por sua vez, está constantemente exposta a proteínas, lipídios e microrganismos. Sem a limpeza correta, esses resíduos permanecem, aumentando o risco de contaminação.


Riscos comprovados para a visão

Os riscos reforçam os motivos para não lavar lente de contato com soro fisiológico:

  • Formação de depósitos bacterianos que podem causar infecções como conjuntivite e ceratite.
  • Crescimento de fungos em ambientes úmidos e quentes.
  • Em casos graves, possibilidade de úlceras oculares e até perda de visão, segundo especialistas da Unicamp.

O que dizem as associações médicas

Outro dos motivos para não lavar lente de contato com soro fisiológico é o consenso entre entidades médicas. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia e a SOBLEC reforçam que apenas soluções multipropósito devem ser usadas para higienizar e conservar lentes.
Esses produtos são formulados para remover proteínas, eliminar microrganismos e manter a lente hidratada. Além disso, todos passam por registro e testes exigidos pela ANVISA.


Há exceções?

Apesar dos muitos motivos para não lavar lente de contato com soro fisiológico, há situações emergenciais em que o produto pode ser usado apenas para enxágue provisório, quando não há solução multipropósito disponível.
Nesses casos, o paciente deve procurar orientação médica o quanto antes para reduzir os riscos de complicações.


Comparativo entre métodos de limpeza

Método de limpezaElimina Bactérias?Remove Proteínas?Hidrata a Lente?Risco de InfecçãoRecomendação Oficial
Soro fisiológicoNãoNãoNãoElevadoNão recomendado
Solução multipropósitoSimSimSimBaixoRecomendado

Esse quadro resume de forma clara os motivos para não lavar lente de contato com soro fisiológico e reforça a importância de escolher o produto certo.


Orientações para usuários

Para manter a saúde ocular e evitar riscos, siga estas recomendações:

  • Lave bem as mãos antes de manusear as lentes.
  • Utilize sempre soluções adequadas, indicadas pelo oftalmologista.
  • Troque a solução do estojo a cada uso e higienize o estojo regularmente.
  • Jamais utilize água da torneira ou soro fisiológico de rotina.

O que dizem os especialistas

Médicas como Dra. Tatiana Nahas (Santa Casa de São Paulo) e Dra. Claudia Almeida (Sociedade Brasileira de Oftalmologia) reforçam os motivos para não lavar lente de contato com soro fisiológico: maior risco de infecções e ausência de proteção antimicrobiana.
A ANVISA e a SOBLEC também confirmam que apenas soluções multipropósito oferecem segurança real para quem usa lentes de contato.


Mitos e curiosidades

Muitos acreditam que o soro fisiológico é suficiente por ser estéril, mas, fora da embalagem original, ele se contamina rapidamente. Esse é mais um dos motivos para não lavar lente de contato com soro fisiológico, já que o uso incorreto pode gerar desconforto e até sequelas permanentes.


Alternativas seguras

  • Soluções multipropósito: limpam, desinfectam e hidratam.
  • Removedores de proteínas: indicados para lentes de uso prolongado.
  • Soluções umidificantes: recomendadas para olhos sensíveis, sob orientação médica.

Conclusão

Os motivos para não lavar lente de contato com soro fisiológico são claros e respaldados por entidades médicas e órgãos reguladores. Essa prática aumenta o risco de infecções, acelera a contaminação e pode comprometer a visão.
Apenas as soluções específicas e registradas garantem segurança, conforto e preservação da saúde ocular. Em caso de dúvidas, consulte sempre o seu oftalmologista.

Fontes consultadas:

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